
Outubro, votemos! Outubro, voltemos votemos! Outubro voltemos as urnas para eleger prefeitos e vereadores; com o intuito de dar poder aos representativos políticos das mesmas épocas de ontem e anteontem (e porque não de outrora?). Certo? Nem tanto.
O que antes vivíamos em um tempo político dominado pelo Coronelialismo, onde o poder do voto se dava sobre a vigilância de espigardas de jagunços, passemos a um cenário político mais Clientelista, onde um favor leva a outro; onde uma mão lava a outra. Porém, estamos entrando em uma Era onde a convivência deste cenário está a mudar sua forma para uma nova prática que podemos chamar de Celebridadialista - provido do termo Celebridade- (ou Estrelista). Ora, pois a política brasileira já que vem tomando uma forma onde as Leis e Menções de interesse da Nação, que antes eram os fatores primários para a formação dos políticos e da própria política brasileira, estão modificando seus espaços e ares para um novo palco político onde procede a um jogo de imagem que vem sendo submetido a esta através da publicidade.
A política vem em demasia preocupando-se com a estética da coisa. Ao que parece o povo já não quer ver o operário ou proletariado suado e fedido. O povo quer eleger aquele operário fedido que virou galã-herói, pois só assim a publicidade tem fator importante de brincar com o imaginário de tal fato pode acontecer com qualquer. Todos podem mudar de vida para melhor. Ledo engano. A publicidade é uma fábrica de fazer sonhos e fantasias. O que acontece é o fato de ela estar disfarçando demais a realidade com gliter e brilhantina. As mídias fazem à cabeça do povo. Povo esse que não quer ver o povo como herói. Ainda quer o galã e o galã é celebridade, celebridade é pessoa pública.
Essa escolha é tomada pelo caso de que pelas mídias as celebridades passam emoções através de suas atuações para os telespectadores e isso causa uma aproximação com os ídolos como se eles fossem melhores amigos e confidentes do povo. Assim como a publicidade, esse é o tipo de relacionamento moldado a muita fita crepe. Doce ilusão (doce?!).

A publicidade, que também é responsável por tais “relacionamentos”, aproveita quem e/ ou o que está em mais evidência nas mídias de massa para criar personificações que possam representar seus clientes. Na política atual não é diferente. Tanto que temos hoje em dia um aumento de celebridades que são eleitas para postos de importância política. E isso já não é de agora, pois não esquecemos que em 1985 o ator Ronald Reagan fôra eleito Presidente dos Estados Unidos. Não me admiro se isso acontecer com o atual Governador da Califórnia, o austríaco Arnold Schwarzenegger. No Brasil, temos vários exemplos. O mais lembrado é o do estilista Clodovil Hernandes que se elegeu Deputado Federal em São Paulo.
Essa escolha é tomada pelo caso de que pelas mídias as celebridades passam emoções através de suas atuações para os telespectadores e isso causa uma aproximação com os ídolos como se eles fossem melhores amigos e confidentes do povo. Assim como a publicidade, esse é o tipo de relacionamento moldado a muita fita crepe. Doce ilusão (doce?!).

A publicidade, que também é responsável por tais “relacionamentos”, aproveita quem e/ ou o que está em mais evidência nas mídias de massa para criar personificações que possam representar seus clientes. Na política atual não é diferente. Tanto que temos hoje em dia um aumento de celebridades que são eleitas para postos de importância política. E isso já não é de agora, pois não esquecemos que em 1985 o ator Ronald Reagan fôra eleito Presidente dos Estados Unidos. Não me admiro se isso acontecer com o atual Governador da Califórnia, o austríaco Arnold Schwarzenegger. No Brasil, temos vários exemplos. O mais lembrado é o do estilista Clodovil Hernandes que se elegeu Deputado Federal em São Paulo.



Para o Ministério das Comunicações não existe pessoa mais preparada do que a jornalista/ capa da Playboy, Mônica Veloso. Afinal de contas, metida no cenário político brasileiro ela já foi. Tudo isso com o patrocínio da Cerveja Antarctica, a Boa.

Não abandone seu voto nas calçadas. Vote certo!
2 comentários:
essa politica da imagem que voce analisa tao bem eh soh uma maneira de celebrar os valores decadentes, porem dominantes, do poder, do sucesso e do dinheiro. mas nao estamos todos nesse barco. eles nao representam a todos. abraco!!!!
Lenda, valeu o comentario no blog Mistura Brasil. Vamos discutir a politica brasileira, a midia, a cultura politica, nossos valores.
valeu
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