A Feira da Música é um dos maiores festivais independente voltado para a música, arte e cultura do Brasil. Desde 2002, o evento, que tem Fortaleza como palco, vem gerando empregos e novos negócios para a indústria fonográfica, além de apresentar e lançar artistas - que não têm como recorrer ao mainstream para divulgarem seus trabalhos - em shows gratuitos.
Em 2011 (pra ser mais exato amanhã e vai até sábado), o evento comemora sua 10ª edição, mas pra quem pensa que essa vai ser a maior de todas, pisa no freio. Faltando 5 dias para o evento dar seus primeiros acordes, a Feira sofreu um corte de R$ 130 mil por parte de seu maior patrocinador (não darei nome aos bois).
Vendo a atual situação em que a Feira se encontra, seus organizadores resolveram arregaçar as mangas e, através das redes sociais, criaram o Clamor Manifesto - Feira da Música. Um manifesto para que o público possa ajudar através de doações, arrecadando grana suficiente para o evento para continuar dando o tom.
Mais um fim e semana, mais uma trip. E a trilha sonora da vez fica a cargo de Gui Amabis com o seu 1º trabalho solo, Memórias Luso Africanas. Gui já é conhecido por seus trabalhos nas trilhas sonoras do Senhor das Armas e Cidade dos Homens, além de fazer parte do coletivo Sonantes, junto com seu irmão, Rica Amabis, Pupilo e Dengue (Nação Zumbi) e sua mulher, Céu.
Memórias Luso Africanas é uma referência a suas raízes, tanto lusitanas e africanas. Um revival a memória de sua avó em um disco carregado de uma etnia sonora que carregamos em nosso DNA.
Posso dizer que o disco está cheio de participações especiais, mas na verdade mesmo ele está completo de contribuições de amigos e familiares: Céu, Rica Amabis, Criolo, Tulipa Ruiz, Curumin, Regis Damasceno, Sibá, Sinhá, Rodrigo Campos, Samule Fraga, Thiago França, Marcelo Cabral e Maurício Alvas.
Só gente fina e mais gente fina ainda foi o próprio Gui que disponibilizou o disco completo em seu site oficial.
Então tá esperando o quê, amigo? Faz as malas, baixa esse som e dá o play no mundo.
vHot Sauce Comitee Part 2 não é o melhor disco dos Beastie Boys (coloque Check Your Head, Paul' Botique e I'll Communication na frente), mas com certeza é um dos melhores do ano.
E não só pela sonoridade do álbum, e sim também pelos clipes de alta qualidade com um enredo cômico que já virou marca registrada do trio.
O sucessor desse vídeo já tá rolando na net. Don’t Play No Game That I Can’t Win tem direção de Spike Jonze, que já dirigiu clipes do Sonic Youth, Weezer, Fat Boy Slim e os filmes Adaptação e Quero ser John Malkovich, e contou com a participação da rapper Santigold.
Participação é maneira de dizer já que o clipe foi todo filmado com bonecos. Sim! Bonecos, do tipos G.I. Joe - Comandos em ação. Esse vídeo segue a mesma linha de Fight For You Right (Revisited), embora seja mais curto.
Se você gostou do vídeo tanto que quer ter os Beastie Toys na sua casa, já pode. Os bonecos estão a venda pela bagatela de U$ 750. Junto com eles, você recebe mais três macacões brancos, óculos e coletes de segurança, botas industriais, decalques de adesivos e microfones individuais para customizar cada um dos B-Boys. Junto à tudo isso, ainda vem uma edição de luxo da coletânea dupla Beastie Boys Anthology: The Sound of Science e mais um livro ilustrado com
fotos e letras inéditas dos caras, entregues em uma caixa de metal. Cada boneco articulado tem 40 cm de comprimento e não são vendidos separadamente.
Sei que você pode achar absurdo o preço, mas essa ação é por uma boa causa. Toda a renda será destinada para as ONGs Pablove Foundation e Alex Lemonade Stand que trabalham com crianças com câncer. Uma atitude nobre dos Beastie, principalmente para MCA, que ano passado descobriu estar com câncer e que já passou pela 1º fase do seu tratamento.
Então se você tem condições pra isso e é fã, tome essa atitude como exemplo e ajude. Os bonecos estão a venda na loja oficial do grupo na web. Lá você também encontra camisetas e todas as edições de luxo e vinis do grupo até hoje.
Final de semana chegou e com ele, a gente traz uma novidade: a seção "Som pra Pista". Agora, toda a sexta-feira, O Mestre das lendinhas vai te dar uma dica de som pra você curtir em sua trip do final de semana.
Pra essa estréia, a gente coloca na agulha um discão do reggae mundial (alguns dizem que é dub), de 1998: Mr. Bassie do também Mr., Horace Andy. Dentre as faixas estão Fever, Mr. Bassie e Never Broom, só sonzaço de 1ª que influenciam até hoje grandes músicos, como Black Alien e a galera da Nação Zumbi. O som perfeito pra você que vai curtir esse fim de semana na beira da praia.
Agora é só arrumar a bagagem, encher o tanque, baixar o álbum aqui e fazer boa viagem.
Posso dizer sem sombra de dúvida que Rage Against the Machine é uma das bandas mais bem formuladas dos últimos 20 anos. Com um vocalista esbravejando rimas altamente politizadas, um guitarrista único e original que tira scratchs e qualquer tipo de som do seu instrumento, e um baixista junto ao baterista mantendo o groove de cada música perfeitamente, a RATM até hoje vem conquistando fãs e se mantendo atual, mesmo tendo encerrado suas atividades em 2000. De 2007 a 2010, os membros originais se juntaram de novo para alguns shows pelo mundo, incluindo o Brasil ano passado.
Essa semana, o 1º show dos caras, datado em 23 de outubro de 1991, pra ser mais exato, gerou uma grande visibilidade nas redes sociais mostrando um Rage Against the Machine que todos sentem falta. Dá o play aí e enjoy, amigo.
Respira o sol e me sopra mormaço.
Eu deixo. Se tu quiser... eu deixo.
Um sorriso, um afago, um beijo,
um quero-quero que canta,
uma mordiscada no queixo.
O meu desejo... por ti, mulher.
Desleixo.
A louça, a roupa pra lavar.
Nem mexo. Me leva até onde der.
Eu deixo.
Até o fim do juízo, lugar vago,
teu beijo.
Um quero-quero que canta,
uma mordiscada no queixo.
O meu desejo... por ti, mulher.
Desleixo.
Deixa tudo pra amanhã
que amanhã a gente entra nos eixo.
Deixa tudo pra amanhã
que hoje... hoje é só...
desleixo.
Eu, Antonio Carlos Crocco, nome artístico Tonho Crocco, Brasileiro e morador da cidade de Porto Alegre/RS estou sendo processado por intermédio de uma ação no Ministério Público encaminhada em nome do ex-presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul e atual Deputado Federal do PDT GIOVANI CHERINI por crimes contra a HONRA. A audiência preliminar acontece no dia 22 de agosto de 2011, segunda-feira às 15h no Foro Central de Porto Alegre/RS.
Explicando a situação:
No dia 21 de dezembro de 2010, 36 deputados estaduais votaram a favor do aumento de 73% de seus próprios salários. O substituto do Projeto de Lei 352/2010, elevou o salário dos parlamentares de R$ 11.564,76 para R$ 20.042,34. Em menos de 24h consegui compor e gravar o vídeo protesto "Gangue de Matriz" que já recebeu mais de 37 mil visualizações no Youtube e está a disposição para download no meu site.
A assembléia, representada na época pelo Deputado GIOVANI CHERINI encaminhou ao Ministério Público representação de ilicitude, pedindo providências, na qual fui intimado e indiciado por CRIMES CONTRA A HONRA. O artigo 138, 139 e 140 do código penal prevê pena de 1 mês a 2 anos de detenção.
Não seria esta ação uma forma de censura à liberdade de expressão? Não estaria o excelentíssimo Deputado ou a quem ele representou agindo de forma truculenta? Estaríamos retrocedendo aos tempos da ditadura? Será mesmo que estamos numa democracia?
Meu verdadeiro temor é que se abra um precedente coibindo as manifestação políticas; principalmente aquelas que usam de vias pacíficas e da ARTE como forma de expressão. Gostaria de contar com o apoio e mobilização dos que concordam com esta filosofia. Não apenas a classe artística e sim de todas pessoas que compartilham esta visão.
Repasse e divulgue este manifesto. Envie sua mensagem para contato@tonhocrocco.com ou pelo meu twitter que divulgaremos no site e em todas as redes sociais.
Salma é um curta-metragem em animação que conta a história de uma garota que vive em uma terra em reconstrução após uma guerra. Mas um dia seu pai sofre um acidente fatal fazendo com que Salma passe a viver em um mundo que já não reconhece mais.
Um retrato duro das marcas que uma guerra pode deixar.
Esse curta faz é mais um projeto da The Animation Workshop e foi produzido por Anders Friis Christiansen, Martin Sand Vallespir, Kirsten R. Grann, Michael Nielsen, Astrid M. Lauridsen e Rikke Skovgaard.
